
Hoje, ao falarmos das grandes nações, devemos entender que elas já não se dividem pelos bens materiais, mas pelos bens intelectuais, ou seja, pela capacidade de produzir conhecimento. O país que não investe em educação está aquém das expectativas mundiais. No Brasil, segundo pesquisas feitas pelo IBGE, vinte por cento das pessoas mais pobres chegam a estudar três anos e vinte por cento das mais ricas estudam dez anos. O que significa que apenas os mais ricos terminam o Ensino Médio. Esse número é muito baixo e deixa claro que pouquíssimos jovens conseguem chegar à universidade, pois além de pouca escolaridade, o índice de repetência e evasão é muito alto. Muitos desses jovens saem da escola para trabalhar e para compor a renda da família, com isso a escola deixa de ter a função de socialização e democratização dos conhecimentos. Em nosso país, atualmente, somente 44% dos jovens estão no Ensino Médio e 97% no fundamental. São dados muito abaixo do que determina o IDEB ( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Há vários desafios a serem alcançadosl, mas o maior deles é a pobreza e sabemos que sem educação as barreiras da ignorância e da desigualdade social não serão quebradas. Muitos estudiosos da educação já disseram que é possível diminuir as desigualdades sociais, diminuindo as desigualdades educacionais. Cada ano que aumentamos a escolaridade, o país cresce 9% na renda per capta. Muito se cobra do professor, mas ele sozinho não conseguirá exercer seu papel como educador. Por um lado, o professor tem que ser portador de conhecimento específicos; por outro, há uma avalanche de informações e conhecimentos que ele não consegue dar conta. Ele precisa compreender o mundo que lhe cerca, para transferir aos mais jovens. É necessário investir na educação continuada e um dos meios pelo qual o professor pode ter acesso é o Ensino à distância. Essa modalidade de ensino, há muitos anos é aceita em países desenvolvidos e aos poucos vem alcançando a aprovação de muitos segmentos da nossa sociedade. A educação à distância abre fronteiras para jovens de qualquer parte do país estudarem e, além disso, permite ao professor se manter atualizado e dar continuidade em seus estudos. Mas para isso a educação à distancia, assim como a universidade presencial, deve oferecer educação de qualidade, professores bem formados, uma biblioteca virtual rica, aulas interativas bem elaboradas a fim de que, o aluno seja instigado, fomentado e ganhe autonomia para atuar no mundo competitivo.. Para fazermos parte dos países desenvolvidos, temos que ter em mente o que já diz Kant: “ é no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade”
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